Add glitter your Myspace or Piczo Image

WELCOME









“…Quem faz do perigo o seu pão, do sofrimento seu irmão e da morte sua companheira…”




Add glitter your Myspace or Piczo Image

RECORDAÇÕES SONORAS


Add glitter your Myspace or Piczo Image
Add glitter your Myspace or Piczo Image
Add glitter your Myspace or Piczo Image

Add glitter your Myspace or Piczo Image
Add glitter your Myspace or Piczo Image
Add glitter your Myspace or Piczo Image

ASSIM VAI O MUNDO

Add glitter your Myspace or Piczo Image

COMANDOS EM ANGOLA

Add glitter your Myspace or Piczo Image

COMANDOS EM MOÇAMBIQUE

Add glitter your Myspace or Piczo Image

COMANDOS NA GUINÉ

Add glitter your Myspace or Piczo Image


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Rapaz expulso das aulas por ter «pêlos a mais na cara»



Um adolescente de 15 anos foi expulso de uma aula e colocado numa sala sozinho durante dois dias por ter «pêlos a mais na cara», numa escola de Crosby, no Reino Unido, esta segunda-feira, conta o Daily Mail.
Sam Taubman ficou chocado com a regra que o estabelecimento de ensino garante sempre ter tido e a sua mãe, quando soube, ficou ainda mais furiosa.
«Fiquei chocada. Ele não tem quase nada na cara. Disseram-me que ele tem pêlos a mais», relatou Jacqueline Kent.
Apesar do choque inicial, o rapaz optou por começar a rapar os poucos pêlos que tem para evitar mais incidentes do género.

Antiguidades



ÍLHAVO: Antiga carreira para Aveiro

ORGANIZAÇÃO

A unidade básica operacional dos Comandos é a Companhia, subdividida em 4 ou 5 Grupos de Combate (Grupos de Comandos). Cada Grupo, comandado por um Oficial Subalterno, inclui 25 militares, agrupados em 5 Equipas:


    • 1 Equipa de Comando, constituída pelo oficial comandante do grupo, 1 operador de rádio, 1 socorrista e 2 atiradores;
    • 3 Equipas de Manobra, cada uma constituída por 1 Sargento (chefe de equipa), 1 apontador de metralhadora ligeira, 1 municiador de metralhadora ligeira e 2 atiradores;
    • 1 Equipa de Apoio, constituída por 1 Sargento (chefe de equipa), 1 apontador de LGF, 1 municiador de LGF e 2 atiradores.

Na Guerra Colonial, foram organizadas companhias de vários tipos, adaptadas às condições operacionais, havendo duas organizações básicas:


    • Companhias Ligeiras, constituídas só com os elementos operacionais, não dispondo praticamente de apoio logístico autónomo, sendo suportadas por outras unidades militares;
    • Companhias Pesadas, em que os elementos operacionais eram reforçadas com elementos de apoio logístico (módulos sanitários, de manutenção, de transportes, de intendência, etc.), dando-lhes uma capacidade de operação completamente autónoma.

Na Guiné e em Moçambique foram constituídos Batalhões de Comandos que, além de servirem de centros de instrução, eram utilizados como elemento de comando operacional, em determinadas operações, para forças de Comandos de escalão superior à Companhia.

Os militares dos comandos receberam por feitos em combate as seguintes condecorações individuais:


    • Ordem Militar da Torre e Espada - 12;
    • Medalha de Valor Militar - 23;
    • Medalha da Cruz de Guerra - 375.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ladrão assalta casa, adormece no sofá e é preso


Quando uma família de Penang, na Malásia, chegou a casa viu que havia um carro estranho à entrada. Entraram e viram a sala remexida. Um ladrão estava a dormir num sofá e segurava relógios e jóias que valiam quase 2 500 euros, de acordo com o portal «R7».
Quando a polícia chegou o ladrão acordou e fugiu, mas acabou por ser apanhado.
de acordo com declarações da polícia ao jornal «New Straits Times», citado pelo «R7», o ladrão, de 42 anos, já tinha sido preso 14 vezes.

Antiguidades




AVEIRO - Parque Infante D. Pedro

UNIDADE ELEMENTAR
A ESTRUTURA MAIS PEQUENA DOS "COMANDOS" É A EQUIPA

EQUIPA DE COMBATE


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Adolescente vai de cavalo para escola



Todos os dias Roby Burch, de 16 anos, vai de cavalo para a escola, escreve o site brasileiro «Globo». O adolescente reside em Haverford, na Pensilvânia, nos Estados Unidos e faz sete quilómetros todos os dias.
Segundo o jornal «Philadelphia Inquirer» os moradores da cidade já se habituaram a ver o jovem a cavalgar rumo à escola. Aliás, o estabelecimento de ensino permitiu mesmo que o rapaz construísse um estábulo, para que aí pudesse deixar o animal enquanto está nas aulas.
Depois de umas férias numa fazenda, em Montana, também nos Estados Unidos, o adolescente decidiu trocar as quatro rodas, pelas quatro patas. 

Ora aí está uma ideia para os adolescentes deste País aos quais encerraram as escolas de vizinhança e mandaram para o "cu de judas". Só que neste País só de asno....

Antiguidades


ÍLHAVO - Antigo Pavilhão Desportos (Illiabum)


ANTECEDENTES E CONSIDERANDOS

DE NÓQUI A ZEMBA — A GÉNESE

Nos finais da década de 50 e na sequência do processo de Independência em curso em quase todas as colónias europeias em África, também em Portugal surgiu entre os responsáveis pelas F.A. a ideia de preparar tropas, dotadas de treino e de conhecimentos capazes de fazer frente a um eventual surto de subversão que pudesse vir a acontecer nos nossos territórios ultramarinos.

De entre algumas iniciativas conhecidas, há a registar o envio à Argélia de um grupo de Oficiais, a fim de tomarem contacto directo com as tropas especiais Francesas ali estacionadas e ainda um ciclo de palestras sobre a guerra subversiva e contra subversão conduzidas por alguns Oficiais Franceses, que para o efeito se deslocaram a Portugal.

Como resultante directa destas iniciativas e do espírito subjacente a que elas conduziram, está a criação do C.I.O.E. (Centro de Instrução de Operações Especiais) em Lamego, responsável pela formação de Companhias de Caçadores Especiais, com uma missão fundamentalmente virada para uma acção dissuasória e psicológica junto das populações, algumas das quais já se encontravam em Angola quando do eclodir do movimento de guerrilha em 04 de Fevereiro de 1961.

Embora se tivesse procedido a uma remodelação dos métodos de instrução das nossas tropas, cedo se tornou evidente a insuficiência dessa preparação pois que as características do terreno, do clima e da própria guerra subversiva exigiam dos nossos militares uma actuação completamente diferente, para a qual não estavam minimamente preparados e que. só baseada numa bem estruturada preparação moral e técnica, aliada a uma grande mobilidade, poderia surtir efeitos.

Todos estes atributos eram consentâneos com a ideia da formação de grupos Especiais já então latente, e que se veio a concretizar com uma primeira experiência feita na Região Militar de Angola — em Nóqui. Assim, e graças ao grande interesse  depositado pelo então Comandante do Batalhão de Caçadores nº280, Tenente-Coronel Almeida Nave, e ainda aos conhecimentos transmitidos por um jornalista italo-fracês — Cesare Dante Vachi — conhecedor das guerras da Indochina e Argélia, foram dois grupos do Batalhão 280 treinados em moldes completamente diferentes e inovadores, cujos excelentes resultados por certo contribuíram e pesaram na decisão do General Venâncio Deslandes para a criação do Centro de Instrução nº21, destinado à preparação de grupos especiais, especialmente vocacionados para a luta antiguerrilha.

O C.l.21 ficou instalado em Zemba, Sector F da Zona de Intervenção Norte, tendo sido nomeado seu Comandante o então Capitão de Infantaria Jasmins de Freitas, coadjuvado por Cesare Dante Vachi. A equipa de instrução era constituída pêlos então Capitães Ramalho e Marquilhas, Tenente Caçorino Dias, os Alferes Vasco Ramires, Raúl Folques, César Rodrigues, Vieira Pereira e os Alferes médicos Resina Rodrigues e Freire Águalusa.

Depois de uma dura instrução, caracterizada pela utilização permanente de meios reais, do contacto directo e constante com o meio natural e o próprio IN, terminaram o curso em 30 de Novembro de 1962, os seis primeiros Grupos de Comandos oriundos dos Batalhões e três Grupos da Companhia de Caçadores Especiais nº.365, regressaram então às suas Unidades de origem, e em cuja área de actuação tomaram parte em diversas operações, quer independentemente, quer neles integrados.

Estes grupos adoptaram designações próprias e, organicamente eram constituídos por 25 homens e divididos em 5 equipas.
Designação
Origem
Comandante de Grupo
Os Fantasmas
Bat. Caç. 317
Alf. Mil. Abreu Cardoso
Vampiros
Bat. Caç. 185
Alf. Mil. José M. Lousada
Aço
Bat. Caç. 186
2º Sarg. Inácio Maria
Pedra
Bat. Caç. 261
Alf. César Rodrigues
Nóqui A
Bat. Caç. 280
Alf. Mil. Vieira Pereira
Falcões
Bat. Caç. 325
Alf. Mil. Agostinho Gonçalves
Corsários A
CCAÇ. ESP. 365
Alf. Mil. Rodrigues dos Santos
Corsários B
CCAÇ. ESP. 365
Alf. Mil. Vaz Pardal
De referir alguns aspectos fundamentais que passaram a constituir a metodologia posta na preparação dos Comandos, como sejam, o uso permanente de meios reais, a preparação psicológica do combatente com o recurso a mensagens e gravações em fita magnética («Voz do Comando»), e ainda o contacto directo com o inimigo como parte integrante da instrução, pois que só durante o curso ministrado no C.l.21 foram realizadas cerca de 10 operações.

A mobilidade, a rapidez e a entrada em acção imediata sobre o objectivo foram também aqui ensaiados quando pela primeira vez se procedeu a operações heli-transportadas.
 
Todo o pessoal que frequentou o Curso com aproveitamento recebeu o emblema COMANDO em pano bordado, com a divisa "AUDACES FORTUNA JUVAT" e o cartão COMANDO, emitido pelo Quartel General da Região Militar de Angola.

C.l. 16

A experiência e os resultados obtidos a partir do C.l.21 tornaram o processo de formação de Comandos num factor irreversível. Assim, em 09 de Junho de 1963 e por despacho de 15 de Maio do mesmo ano, é inaugurado o Centro de Instrução nº16 ocupando as instalações do Quartel de Quibala na Fazenda Senhora da Hora, em Quibala Norte, onde pela primeira vez a designação «COMANDOS» assume carácter oficial sendo o curso aqui ministrado, reconhecido como o primeiro Curso de Comandos.

Sobre a formação do C.l.16 aqui se transcreve parte do conteúdo da nota 169/3 de 06 de Maio de 1963 da 3.3 REP/EME, que diz o seguinte:
 
·         É reorganizado o Centro de Instrução nº21, com a finalidade de ministrar instrução intensiva de contra guerrilha a grupos de combate dos Batalhões. Pretende-se que cada Batalhão disponha, assim, de um núcleo devidamente especializado, aguerrido e moralizado que, simultaneamente seja um elemento de valor táctico elevado para ser empregue em missões de combate difíceis, perigosas ou de grande interesse operacional, constitua um estímulo pelo seu exemplo e, pela difusão dos conhecimentos adquiridos, contribua para uma melhoria do nível de instrução e da eficiência operacional da própria Unidade.
O C.l.16 era comandado pelo Major de Infantaria Antunes de Sá, tendo como 2ºComandante o Capitão de ArtªSantos e Castro, e tinha como instrutores o Capitão de Artª Ribeiro de Oliveira, o Tenente Mil. Alves Cardoso, o Tenentes Mil. Cmd. Vieira Pereira e Abreu Cardoso, o Tenente Mil. Médico Cmd. Resina Rodrigues, o Alferes Mil. Cav. Gomes de Freitas e o Alferes QSGE João Silva, que era também o único encarregado pêlos serviços administrativos.
Em 10 de Outubro de 1963 foi dada por concluída a instrução, tendo-se constituídos os seis grupos a seguir enunciados e que posteriormente regressaram às suas Unidades de origem:

Designação
Origem
Comandante de Grupo
Os Sem Pavor
Bat. Caç. 379
Alf. Mil. Eduardo R. Silva
Os Destemidos
Bat. Caç. 380
Alf. Mil. Martiniano Quesada
Os Apaches
Bat. Caç. 442
Alf. Mil. José Z. G. Robalo
Os Gatos
Bat. Art. 400
Alf. Mil. Horácio M. Valente
Os Tigres
Bat. Cav. 339
Alf. Mil. Júlio Damas Paiva
Os Escorpiões
Bat. Cav. 437
Alf. Mil. Manuel L. Bogalho
Além do pessoal que constituía os grupos atrás referidos, frequentaram também o C.l.16 um grupo de militares vindo da Região Militar de Moçambique, que tendo terminado a instrução com aproveitamento para lá regressaram a fim de dar início à formação de novos Comandos nessa Região Militar.

O C.l.16 foi oficialmente desactivado a 04 de Dezembro de 1963, sucedendo-lhe o Centro de Instrução nº25.

De entre as acções de carácter iminentemente operacional levadas a cabo pelo C.l.16, de salientar a actuação na operação «Pérola Verde». O espírito que desde o início sempre presidiu à formação das tropas «COMANDO», é bem patente na passagem que a seguir se transcreve da supra citada nota nº169/3 da 3.3 REP/EME:
 
·           «O pessoal não usufruirá de quaisquer regalias ou gratificação especial. Será submetido a uma vida dura e disciplina rígida e o que terminar a instrução com aproveitamento terá direito à designação «COMANDOS» e ao uso de um distintivo próprio».


C.l. 25

Pela circular nº4705, processo 347.7 de 03 de Dezembro de 1963, foi feito convite aos Oficiais. Sargentos e Praças que desejassem frequentar o novo Curso de Comandos a realizar no Centro de Instrução n.º 25 localizado, tal como o C.l.16 na Quibala Norte.

Seguindo-se ainda os mesmos processos do anterior curso, pretendia-se recrutar pessoal voluntário e já com uma relativa experiência de combate, de forma a que se formassem novos Grupos de Comandos, e que tal como os anteriores iriam actuar na zona de acção dos seus Batalhões de origem.

Pela primeira vez se tornou possível proceder a uma prévia selecção de pessoal candidato à frequência do curso, tendo para o efeito, este mesmo pessoal sido apresentado no Regimento de Infantaria nº20 onde de 15 a 19 de Janeiro de 1964, foi submetido a provas de selecção que incluíam exames clínicos e provas físicas. Os candidatos que conseguiram ultrapassar esta primeira barreira das selecções, seguiram para Quibala Norte, onde a 03 de Fevereiro de 1964 se deu início ao novo Curso de Comandos.

O C.I.25, comandado pelo Capitão de Artilharia «COMANDO» Gilberto Santos e Castro, teve como instrutores os seguintes Oficiais:
 
·         Capitão «CMD» Ribeiro de Oliveira
·         Capitão «CMD» Leal de Almeida
·         Tenente «CMD» Albuquerque Gonçalves
·         Tenente Mil. «CMD» Alves Cardoso
·         Tenente Mil. «CMD» Abreu Cardoso
·         Alferes Mil. «CMD» Câmara Pina.
·         Alferes Mil. «CMD» Gomes de Freitas
·         Alferes Mil. «Médico» Armando Mendes
·         Alferes Mil. «QSGE» Mário Morganho


A 04 de Maio de 1964 é dada como finda a instrução, tendo-se formado os seguintes Grupos de Comandos:
Designação
Origem
Comandante de Grupo
Sombras
Bat. Caç. 505
Fur CMD. Alberto Salgado
Audazes
Bat. Caç. 511
Alf. CMD. Correia da Silva
Leopardos
Bat. Caç. 540
Fur. CMD. Luís Costa Mendes
Fantasmas II
Bat. Caç. 547
Alf. CMD. Manuel Matos
Relâmpagos
Bat. Caç. 595
Alf. CMD. Guerreiro Batista
Centuriões
Bat. Caç. 503
Alf. CMD. Dinis Pimentel
                 
Formou-se ainda um outro Grupo de Comandos, destinado a instrutores e monitores de futuros cursos — OS MAGNÍFICOS — cujo instrutor e Comandante era o Tenente Mil. «CMD» Alves Cardoso, coadjuvado pelos 2º. Sarg. Mil. «CMD» Paulo Santos e 1º. Cab. RD «CMD» Pires Júnior. Faziam parte deste Grupo os seguintes militares: Alferes Belchior, Pires e Monteiro, 2ºs Sargentos Candeias e Gonçalves e os Furriéis Ganhão, Venâncio, Patrício, Melita, Galego, Hilário, Roquete, Gato, Chaves e Araújo.

O C.l.25, graças à larga experiência já adquirida pêlos elementos do seu Corpo de Instrução, além de cimentar as bases em que assentavam os novos métodos e processos empregues na formação de Comandos, serviu também como banco de ensaio para o estudo e aperfeiçoamento do equipamento individual do combatente, que no caso específico dos Comandos, deveria obedecer a características muito próprias de operacionalidade e leveza. Assim se procedeu ao aproveitamento, aperfeiçoamento e adaptação dos equipamentos M/43 e M/63 bem como ainda se criou um modelo de catana, muito útil e necessário nas matas do Norte, uma bolsa de sobrevivência, uma bolsa de primeiros socorros, um colete porta-granadas e o uniforme camuflado.

Com o C.l.25 encerra-se a fase de formação, estruturação e implantação da especialidade «COMANDO», já então oficialmente reconhecida, sendo os militares Comandos portadores de distintivos próprios especialmente criados para o efeito, a usar na boina, no peito e no ombro esquerdo. Também a especialidade «COMANDO» passou a ser averbada nos documentos de matrícula de todos aqueles que com aproveitamento acabaram o respectivo curso.


C.I.C. — Centro de Instrução de Comandos

Até aqui tinha-se procurado preparar «COMANDOS» a partir de pessoal oriundo de diferentes Batalhões e que a eles retornavam terminada a instrução, funcionando assim os Grupos de Comandos como Unidades de intervenção dos respectivos Batalhões a que pertenciam. Os bons resultados obtidos desde o inicio pelos Grupos de Comandos, o facto de já existir um programa de instrução e metodologia bem definidos, além de um Corpo de Instrução experimentado e das necessidades da própria guerra, apontavam para a criação de Unidades de Comandos independentes, que veio a acontecer com a promulgação do Decreto-Lei n.° 46410 de 29 de Junho de 1965, de que se transcreve o seguinte:

·         «Considerando a conveniência de se prepararem tropas de Comandos para a execução isoladas ou individualizadas, de interesse mais particular para o Ultramar, conservando-as todavia nos quadros respectivos do Exército sem constituírem um corpo especial;
·        Considerando também a experiência já realizada em instrução de Comandos (CIC), que funcionará na Província;
·         Usando da faculdade conferida pela primeira parte do nº2 do art.°109 da Constituição, o Governo decreta e eu promulgo, para valer como lei. o seguinte:
 
·         art.º 1º — A título de força eventualmente constituída é criado, no âmbito do Ministério do Exército, o Centro de Instrução de Comandos' (CIC). que funcionará na Província de Angola na dependência do Comando da respectiva Região Militar.

§ único. Para efeitos de instrução e de mobilização, o C.I.C. fica dependente do Estado Maior do Exército através do Comando da Região Militar de Angola.

·         art.º 2º — São atribuições do C.I.C.:

a) Preparar moral, física, psicológica e profissionalmente as tropas de Comandos;
b) Propor normas de selecção e seleccionar durante a instrução a seu cargo o pessoal destinado às formações especiais de comandos;
c) Efectuar o estudo e experimentação dos processos e métodos de emprego das Unidades de Comandos, bem como a exploração dos resultados das acções em que forem empregues, no sentido de habilitar o Estado Maior do Exército a estruturar e posteriormente difundir a doutrina relativa ao emprego operacional daquelas tropas;
d) Efectuar o estudo e experimentação do armamento, equipamento e material que for necessário à melhoria do rendimento operacional;
e) Proceder à organização e construção das unidades operacionais de Comandos atribuídas à Região Militar de Angola; ...»
 
LUANDA
No C.l.C./RMA, sito em Belo Horizonte, arredores de Luanda, realizaram-se 28 Cursos de Comandos para formação de Companhias de Comandos e de quadros destinados à instrução e a recompletamentos.

a)  Actuaram em Angola as seguintes Companhias de Comandos:
·     1ª Comp. «CMDS» Cap. Art.ª «CMD» Albuquerque Gonçalves / Cap. Inf.ª «CMD» Socorro Folques
·     2ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Jaime Neves
·     6ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Reynolds Mendes / Cap Inf.ª «CMD» Chung Su Sing
·    8ª Comp. «CMDS» — Cap. Cav.ª «CMD» Miquelina Simões
·     11ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Teixeira Gil
·     12ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Piteira Rosado / Cap. Inf.ª «CMD» Algéos Aires
·     14ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Ferreira da Silva
·     19ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Socorro Folques
·     20ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Olivera Marques
·     22ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Pinho Bandeira / Cap. Inf.ª «CMD» Amante Crujeira
·     24ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Ovídeo Rodrigues
·     25ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Martins Dias / Cap. Inf.ª «CMD» Colaço Robles
·     30ª Comp. «CMDS» — Cap. Mil.Inf.ª «CMD» Rosa Oliveira
·     31ª Comp. «CMDS» — Cap Infª «CMD» Lobato Faria / Cap. Inf.ª «CMD» Casaca Pulguinhas
·     33ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Ribeiro da Cruz
·     36ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Artur Ferreira
·     37ª Comp. «CMDS» — Cap. Cav." «CMD» Nunes Palma
·     2041ª Comp. «CMDS» — Cap. Art.ª «CMD» Barbosa Henriques / Cap. Inf.ª «CMD» Júlio Cordeiro / Ten. Infª. «CMD» Melo e Silva
·     2042ª Comp. «CMDS» — Cap. Infª. «CMD» Cunha Lopes / Ten. SGE «CMD» Isaías Pires
·     2044ª Comp. «CMDS» — Cap. Infª. «CMD» Gama Diogo / Ten. QEO «CMD» Antunes de Sousa
·     2046ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Rosa Falcão
·     2047ªComp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Lopes Martins
·    4042ª Comp. «CMDS» — Ten. SGE «CMD» Marques Mandriana
b)  Companhias de Comandos destinadas à Região Militar de Moçambique :
·         2ª Comp. «CMDS»
·        7ª Comp. «CMDS»
·         21ª Comp. «CMDS»
·         23ª Comp. «CMDS»
·         28ª Comp. «CMDS»
·         29ª Comp. «CMDS»
·         32ª Comp. «CMDS»
·         34ª Comp. «CMDS»
·         2040ª Comp. «CMDS»
·         2043ª Comp. «CMDS»
·         2045ª Comp. «CMDS»
·         4040ª Comp. «CMDS»

A 2ª e 7ª CCMDS antes de rumarem à RMM, tiveram um período operacional na RMA após a conclusão dos Cursos de Comandos respectivos.

Durante a actividade operacional teve acção preponderante os meios aéreos, em várias missões desenvolvidas pelos COMANDOS.

Assim:
·         na operação «TORRADO», em Setembro de 1970, os SÁ 320 «PUMAS», foram utilizados pela primeira vez;
·         na operação "LUVA BRANCA", em Janeiro de 1971, foram empregues os meios aéreos e a Artilharia pela primeira vez, com resultados bem significativos neste tipo de acções de contra-guerrilha.
·         na operação «PUNHAL», em Fevereiro de 1973, foram empregues pela primeira vez os B 26 (caças bombardeiros)  sob o comando do Coronel Piloto Aviador Silva Cardoso da 2ª Região Aérea e pela última vez os F 84 (caças) comandados pelo Major Piloto Aviador Roque;
 

No Comando do C.I.C. /RMA e por ordem cronológica, assumiram funções os seguintes Comandantes: 
·         Maj. Art.ª «CMD» Gilberto Santos e Castro de 29/JUN/65 a 29/JUL/67
·         Ten. Cor. Inf.ª «CMD» António Dias Machado Correia Diniz de 31/JUL/67 a 27/FEV/69
·         Maj. Art.ª «CMD» Gilberto Santos e Castro de 28/FEV/69 a 12/NOV/70
·         Ten. Cor. Inf.ª «CMD» Fernando Manuel Jasmins de Freitas de 13/NOV/70 a 14/NOV/71
·         Maj. Inf.ª «CMD» Fernando Catarino Tavares (interino) de 15/NOV/71 a 18/JUL/72
·         Maj. Inf.ª «CMD» José de Almeida Pinho Bandeira (interino) de 19/JUL/72 a 10/0UT/72
·         Cor. Inf.ª «CMD» António Dias Machado Correia Diniz de 11/OUT/72 a 19/NOV/74
·         Maj. Inf.ª «CMD» Manuel Teixeira Gil de 20/NOV/74 a 06/MAI/75

O C.I.C. foi extinto oficialmente em 06 de Maio de 1975, data em que passou a comissão liquidatária.
LAMEGO
Em 1966 e face a pressões feitas por alguns Oficiais para que se começassem a formar Companhias de Comandos na Metrópole, formou-se em Lamego um centro de Instrução, primeiramente no Quartel de Penude e posteriormente no Quartel da Cruz Alta onde se iniciava a preparação, formação e treino de Companhias de Comandos com destino aos Teatros de Operações da Guiné e Moçambique, aonde iam completar a sua fase de instrução Operacional.

As Companhias formadas em Lamego foram: 
a)   com destino à Guiné:  
·        3ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Alves Cardoso
·        5ª Comp. «CMDS» — Cap. Ari.ª «CMD» Albuquerque Gonçalves
·        15ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª Garcia Lopes
·        10ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Magueijo / Cap. Inf.ª «CMD» Viçoso
·        16ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Duarte de Almeida
·        26ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Matos
·        27ª Comp. «CMDS» — Cap. Art.ª «CMD» Barbosa Henriques
·        35ª Comp. «CMDS» — Cap. QEO «CMD» Ribeiro da Fonseca
·        38ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Pinto Ferreira
·        4041ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Oliveira / Cap. QEO «CMD» R. Fonseca

b)   com destino a Moçambique:
·         4ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Valente / Cap. Inf.ª «CMD» Belchior
·        9ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Saraiva / Cap. Art.ª «CMD» Júlio Oliveira
·         10ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Magueijo / Cap. Inf.ª «CMD» Viçoso
·        18ª Comp. «CMDS»—Cap. Inf.ª «CMD» Diogo / Ten. Infª «CMD» Horácio Ferreira
 
MONTEPUEZ
A presença de Comandos em Moçambique verificou-se a partir dos finais de 1963, quando do regresso de um grupo de militares que se havia deslocado a Angola a fim de frequentar o C.l.16.

Foram eles:
·         Cap. Inf.ª Flávio Martins Videira               CCE 113
·         Cap. Inf.ª António Rosado Serrano           BCLM
·         Ten. Inf.ª Rui Pereira Marcelino                CBLM
·         Alf. Mil. Fausto Lages Proença Garcia  ER Nampula
·         Asp. Of. Mil. José António M. Jacinto   Cl. INF. Nampula
·         Fur.Mil. Jacinto António Rodrigues       BCIM
·         Fur. Mil. José Grangeio Fragoso               C. CAÇ. Vila Manica
·         Fur.Mil. António Fernandes Vasques    CC Nampula
·         Fur.Mil. João Pombo Rainha                     CCE 313
·         Fur.Mil. José Maurício Teixeira               ER Nampula
·         Fur.Mil. António J. Cadete da Silva        BART 162
·         1º Cabo RD Joaquim Afonso Moreira          BC P. AMÉLIA

Estes novos Comandos, os primeiros a actuar na R.M.M., prepararam e treinaram na Namaacha, o pessoal que viria a constituir os dois primeiros Grupos de Comandos de Moçambique, e que eram os «SOMBRAS», comandados pelo Alferes «CMD» Gafarott de Almeida e os «VAMPIROS» comandados pelo Alferes «CMD» Cabral Sacadura .

A partir da constituição do C.I.C. em Angola, passaram a actuar em Moçambique, Companhias de Comandos provenientes quer deste, quer do CIOE - Centro de Instrução de Operações Especiais (Lamego), e que tal como em Angola constituíram uma reserva à ordem do Comando Chefe da R.M.M.

Estas Companhias foram as seguintes:
·         2ª CCMDS — Cap. Inf.ª  «CMD» Jaime Neves
·         4ª CCMDS — Cap. Inf.ª «CMD» Horácio Valente/Cap. Inf.ª «CMD» Glória Belchior / Alf. Mil «CMD» Sampaio Fevereiro
·        7ª CCMDS — Cap. Inf.ª «CMD» Abreu Cardoso
·         9ª CCMDS — Cap. Inf.ª «CMD» Maurício Saraiva / Cap. Art.ª «CMD» Ribeiro de Oliveira
·         10ª CCMDS — Cap. Inf.ª «CMD» Fernandes Magueijo / Cap. Inf.ª «CMD» Nascimento Viçoso
·        17ª CCMDS — Cap. Inf.ª «CMD» Baptista Serra / Ten. Inf.ª «CMD» Casaca Pulguinhas
·        18ª CCMDS — Cap. Inf.ª «CMD» Gama Diogo / Ten. Inf.ª «CMD» Horácio Ferreira
·        21ª CCMDS — Cap. Inf.ª «CMD» Limpo Salvada / Cap. Grad. «CMD» Cardoso Borralho
·         23ª CCMDS — Cap. Inf.ª «CMD» Loureiro Cadete/Cap. Inf.ª «CMD» Glória Belchior / Ten. Inf.ª «CMD» Casaca Pulguinhas
·        28ª CCMDS — Cap. Inf.ª «CMD» Jaime Neves / Cap. Grad. Inf.ª «CMD» Cardoso Borralho
·        29ª CCMDS — Cap. Inf.ª «CMD» Baptista Morais
·        32ª CCMDS — Cap. Art.ª «CMD» Ferreira Carapeta / Cap. Grad. Inf.ª «CMD» Ribeiro Moura
·         34ª CCMDS — Alf. Mil. «CMD» Mendonça Arrais / Cap. Inf.ª «CMD» Reis Moura / Cap. Grad. «CMD» Leite Moreira
·         2040ª CCMDS — Cap. Art.ª «CMD» Charters Godinho
·         2043ª CCMDS — Cap. Inf.ª «CMD» Mealha Ventosa
·         2045ª CCMDS — Alf. Mil «CMD» Pinto Rijo / Alf. Artª. «CMD» António Apolinário / Cap. Grad. Inf.ª «CMD» Ribeiro Moura
·        4040ª CCMDS — Ten. Art.ª «CMD» Riquito Soares / Cap. Inf.ª «CMD» Cardoso Caldeira
 
  
Em 1 de Outubro de 1969, é criado em Montepuez o Batalhão de Comandos de Moçambique que passa a integrar todas as Companhias de Comandos em actuação na R.M.M. e simultaneamente funciona como C.l. onde são formadas as seguintes nove Companhias com base no pessoal do recrutamento da Província:
·        1ª CCMDS/MOÇ — Cap. Cav.ª «CMD»  Matos Gomes / Cap. Grad. «CMD» Fonseca Ramos
·        2ª CCMDS/MOÇ — Cap. Grad. «CMD» Frade / Cap. Inf.ª «CMD» Rosa Falcão
         3ª CCMDS/MOÇ — Cap. Art.ª «CMD» Glória Alves
·        4ª CCMDS/MOÇ — Cap. Art.ª «CMD» Morais Santos / Cap. Art.ª«CMD» Rocha e Silva
·        5ª CCMDS/MOÇ — Ten. Inf.ª «CMD» Lopes Martins / Cap. Inf.ª «CMD» Garcia Lopes
·       6ª CCMDS/MOÇ — Cap. Mil. «CMD» Sampaio Ferreira
·        7ª CCMDS/MOÇ — Cap. Art.ª «CMD» Abrantes dos Santos / Cap. Grad. «CMD» Abrantes Amaral
·        8ª CCMDS/MOÇ — Cap. Mil. «CMD» Campos Carvalho
·         1/74 CCMDS/MOÇ — Alf. Inf.ª «CMD» José Cardoza

O Batalhão de Comandos de Moçambique teve como Comandantes os seguintes Oficiais: 
·         Cap. Art.ª «CMD» Júlio Faria Ribeiro de Oliveira de 01/0UT/69 a 13/MAR/72
·         Maj. Inf.ª «CMD» Jaime Alberto Gonçalves das Neves de 14/MAR/72 a 19/NOV/73
·         Maj. Inf.ª «CMD» Artur Teófilo da Fonseca Freitas de 20/NOV/73 a 19/AG0/74
·         Maj. Inf.ª «CMD» José Manuel da Glória Belchior de 20/AG0/74 a 04/FEV/75

O Batalhão de Comandos de Moçambique foi extinto em 4 de Fevereiro de 1975.
 
GUINÉ
C.I.C. BRÁ

Os mesmos factores que influenciaram as autoridades militares em Angola a levar por diante a ideia da formação de tropas especiais adaptadas à luta anti-guerrilha, também se fizeram sentir na Guiné através das informações recebidas de Angola sobre os resultados obtidos pelos primeiros Grupos de Comandos, o que levou o Comandante em Chefe da Guiné a dar luz verde ao processo de formação de Tropas «Comando» nesse T.O.

Deste modo, em 29 de Outubro de 1963, segue para Angola um Grupo de Oficiais, Sargentos e Praças com o fim de frequentar um curso de Comandos, no C.l.16 na Quibala - Norte.

Este grupo era constituído pelos seguintes militares:
·       Maj. Inf.ª Correia Diniz
·         Alf. Mil. Maurício Saraiva
·         Alf. Mil. Justino Godinho
·         2º Sarg. Inf.ª Gil Roseira Dias
·         Fur. Inf.ª Mário Roseira Dias
·         Fur. Milf. Cav. Artur Pereira Pires
·         Fur. Milf. Cav. António Vassalo Miranda
·         1º Cb. At. Inf.ª Abdulai Queta Jamanca
·         Sold. At. Inf.ª Adulai Jaló

Regressaram a Bissau em 6 de Dezembro de 1963, sendo, de imediato,empenhados na Operação Tridente como teste às aptidões para o combate, de 15 de Janeiro a 22 de Março de 1964.

Em 3 de Agosto de 1964 teve início a actividade do CIC/BRÁ, com a Escola de Quadros para dar instrução ao 1.° Curso de Comandos da Guiné.

Iniciado este de 24 de Agosto a 17 de Outubro de 1964, formou os três primeiros grupos de Comandos, que desenvolveram a sua actividade na Guiné até Julho de 1965.

Foram eles:
·         «CAMALEÕES» Alf. Mil. «CMD» Justino Godinho
·      «FANTASMAS» Alf. Mil. «CMD» Maurício Saraiva
·        «PANTERAS» Alf. Mil. «CMD» Pombo dos Santos

O CIC/BRÁ sob o comando do Maj. Inf.ª «CMD» Correia Diniz, recebeu proveniente do CIC de Luanda para efeitos de demonstração duma instrução tipo «Comando», os seguintes militares: 
·         Ten. Mil. «CMD» — Abreu Cardoso
·         Alf. Mil. «CMD» — Luís Câmara Pina
·       2º Sarg. Infª. «CMD» — Ferreira Gaspar
·         Fur. Mil. «CMD» — Pompílio Gato
·         1º Cb. «CMD» — Pires Júnior (Pegacho)
·         1ºGr. «CMDS» «GATOS / BART 400» comandado pelo Alf. Mil. «CMD» Martins Valente

Estes elementos actuaram em operações conjuntas com os grupos acima mencionados.

O CIC/BRÀ é extinto em 01 Julho de 1965.

Para dar continuidade à formação de Grupos de Comandos é criada a Companhia de Comandos do CTIG(CCMDS/CTIG) sendo nomeado seu comandante o CAP.Artª.«CMD»Nuno Varela Rubim. Em 20 de Fevereiro de 1966 é nomeado comandante da CCMDS/CTIG o CAP.Art.«CMD»José Eduardo Garcia Leandro.


O 2º.Curso de Comandos tem início em 07 de Julho de 1965, terminando em 04 de Setembro do mesmo ano, com a formação de 4 Grupos de Comandos designados por:
·         «DIABÓLICOS» Alf. Mil. «CMD» Silva Briote
·         «CENTURIÕES» Alf. Mil. «CMD» Almeida Rainha
·         «APACHES» Alf. Mil. «CMD» Neves da Silva
·         «VAMPIROS» Alf. Mil. «CMD» Pereira Vilaça


O 3º.Curso de Comandos, realizado pela CCMDS/CTIG aquartelada em Brá, tem início em 09 de Março de 1966 terminando a 28 de Abril de 1966, constituído por militares voluntários pertencentes a Unidades sediadas na Guiné e que se destinavam a recompletamento de Grupos de Comandos.


Extinção da CCMDS/CTIG

Com a chegada a Bissau da 3ª.Companhia de Comandos, vindos do CIOE - Lamego, é extinta em 30 de Junho de 1966, a CCMDS/CTIG, ficando, somente em actividade, até finais de Setembro de 1966 o Grupo de Comandos «DIABÓLICOS» data em que a maioria dos militares que o integravam terminava a sua comissão de serviço.


Companhia de Comandos Africanos

Por despacho do General Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, com vista à criação de Unidades de Comandos composta na totalidade por militares oriundos da Província, tem início a 14 de Julho de 1969 um Estágio/Instrução para preparar e seleccionar os futuros graduados da que se iria denominar a 1ª.Companhia de Comandos Africana.
A instrução decorreu em Brá e esteve a cargo do Cap.Art.«CMD» Barbosa Henriques(1ª.Fase) e do Cap.Infª.«CMD» Garcia Lopes(2ª.Fase). Frequentaram este Estágio 36 militares com experiência de combate e 18 soldados recrutas do CSM. Terminou a 06 de Setembro 1969. Em Novembro e Dezembro de 1969 é feito o recrutamento e selecção das praças para a formação da 1ª. Companhia de Comandos Africana(1CCMDS/AFR).
A 11 de Fevereira de 1970 tem início o 1º.Curso de Comandos destinado à formação de Companhias de Comandos Africanas, que se realizou em Fá Mandinga, na região do OIO, sendo responsável pela instrução o Cap.Inf.ª«CMD»Luciano Garcia Lopes, coadjuvado por instructores e monitores da 15ª.CCMDS.

Batalhão de Comandos da Guiné

A 01 de Nov. 1971 por despacho de S. Exa. o General Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné é criado o Batalhão de Comandos da Guiné (BCMDS/CTIG), em substituição do Destacamento de Unidades «Comandos», comandado pelo Maj. Art. «CMD» Francisco Manuel Leal de Almeida, que integrava as Companhias de Comandos em actividade operacional na Guiné.

Em 9 de Julho de 1969 é criado em Bissau o BAT. CMDS da Guiné, que passa a integrar todas as Companhias de Comandos em actividade naquela Província, funcionando, simultaneamente, como C.l. onde são formadas as 2ª e 3ª Companhias de Comandos da Guiné.


As Companhias formada em Lamego que actuaram na Guiné foram: 
·        3ª Comp. «CMDS» — Cap. Mil. «CMD» Alves Cardoso
·        5ª Comp. «CMDS» — Cap. Art. «CMD» Albuquerque Gonçalves
·        15ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Garcia Lopes
·         16ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Duarte de Almeida
·         26ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Freire Matos
·         27ª Comp. «CMDS» — Cap. Art. «CMD» Barbosa Henriques / Alf. Mil. «CMD» Manuel Génio Vidal
·        5ª Comp. «CMDS» — Cap. QEO «CMD» Ribeiro da Fonseca / Cap. Grad. «CMD» Mendonça Andrade
·         38ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª «CMD» Pinto Ferreira / Cap. Grad. «CMD» Francisco Domingos
·         4041ª Comp. «CMDS» — Cap. Inf.ª Lopes Oliveira

 
As Companhias Comandos Africanos foram: 
·         1ª «CCMDS/AFR»
o   Cap. Grad. «CMD» João Bacar Jaló
o   Ten. Grad. «CMD» João Januário Lopes
o   Cap. Grad. «CMD» Zacarias Saiegh
o   Ten. Grad. «CMD» Cicro Marques Vieira
·         2ª «CCMDS/AFR»
o   Cap. Grad. «CMD» Adriano Sisseco
o   Ten. Grad. «CMD» Armando Carolino Barbosa
·         3ª «CCMDS/AFR»
o  Cap. Grad. «CMD» Abdulai Queta Jamanca
o  Ten. Grad. «CMD»Bacar Djassi


Para recompletamento das Companhias de Comandos Africanas realizaram-se os 4º. e 5º. Cursos de Comandos em 1973 e 1974 respectivamente


O Batalhão de Comandos da Guiné foi extinto em 07/SET/74, teve como Comandantes os seguintes Oficiais:
·         Maj. Cav. «CMD» João de Almeida Bruno de 02/NOV/71 a 27/JUL/73
·         Maj. Inf. «CMD» Raúl Miguel Socorro Folques de 28/JUL/73 a 01/MAI/74
·         Cap. Cav. «CMD» Carlos Manuel S. Matos Gomes de 02/MAI/74 a 16/JUN/74
·        Maj. Inf. «CMD» Florindo Eugénio de Batista Morais de 17/JUN/74 a 04/AGO/74
·         Cap. Art. «CMD» José Catelo Glória Alves de 02/MAI/74 a 16/JUN/74



BATALHÃO DE COMANDOS Nº11 E REGIMENTO DE COMANDOS


BATALHÃO DE COMANDOS Nº.11

Criado por despacho de 04 de Julho de 1974, de S.Exa. General Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, ficando aquartelado na Amadora, no Quartel do ex-Regimento de Infantaria nº 1. Foi nomeado seu Comandante o Maj. de Inf.ª«CMD» Jaime Alberto Gonçalves das Neves.

O Batalhão de Comandos nº11 englobava, além do Comando, uma Formação do Comando, uma Companhia do Comando e Serviços (CCS) e três Companhias de Comandos(CMDS), com um quadro orgâncico a aprovar.

As três CCMDS foram retiradas dos T.O. ultramarinos de Angola (2041ª e 2042ª) e da Guiné (4041ª) , que passaram a ter, respectivamente, as designações de: 
·         Comp.ª «CMDS» 111,
·         Comp.ª «CMDS» 112,
·         Comp.ª «CMDS» 113.

O Batalhão de Comandos nº11 é extinto em 30 de Abril de 1975 para dar origem ao Regimento de Comandos. (Decreto-Lèi n.° 181/77 de 04MAI77 — Q.E. nº5, 1.3-Série).

REGIMENTO DE COMANDOS

O Regimento de Comandos é criado em 01/Maio de 1975, por despacho nº30/REO de S.Exa. o General Chefe do Estado-Maior do Exército, confirmado pelo (Decreto-Lèi n.° 181/77 de 04 Maio), sendo graduado no posto de Coronel, o então Comandante do BCMDS 11 Maj.Infª.«CMD» Jaime Alberto Gonçalves das Neves.

O RCMDS, à data da sua criação, englobava, além do Comando e Estado Maior:
·         O Batalhão de Comando e Serviços (BCS) a três Companhias:
o   Companhia do Comando (CC);
o   Companhia de Serviços (CS);
o   Companhia de Transportes e Manutenção (CTM);

·         O Batalhão de Comandos Nº. 11 (BCMDS 11) a três Companhias:
o   CCMDS 111
o   CCMDS 112
o   CCMDS 113

·         O Batalhão de Instrução (BINSTR) a duas Companhias:
o   1ª. Companhia de Instrução (1ª.C1) destinada ao Curso de Comandos;
o   2ª. Companhia de Instrução (2ª.C2) destinada à Formação de Especialidades;

A 10 de Outubro de 1975, dá-se início à convocação de militares na disponibilidade, nos termos do Decreto-Lei nº 577/A/75 de 8 OUT, que formariam as Companhias de Comandos nº 121 e 122 do BCMDS 12. No início de 1976 é criada a CCMDS nº. 123 que também faria parte do BCMDS 12

Nesta data pelo despacho nº16/2002 do Chefe do Estado Maior do Exército é reactivada a especialidade Comando, criando uma unidade de Comandos à escala de Batalhão, a 3 Companhias, sediada nas Instalações do Regimento de Infantaria Nº1 na Serra da Carregueira, Sintra.

O Regimento de Comandos é extinto em 01 Outubro de 1995. Foram seus Comandantes: 
·         Cor. Infª. «CMD» Jaime Alberto Gonçalves das Neves
·        Cor. Art. «CMD» Júlio Faria Ribeiro de Oliveira
·         Cor. Infª. «CMD» José de Almeida Pinho Bandeira
·         Tcor. Infª. «CMD» José Manuel Glória Belchior
·         Cor. Infª. «CMD» Rui Antunes Tomás
·         Cor. Infª. «CMD» Arnaldo José Ribeiro da Cruz
·         Cor. Infª. «CMD» Rogério Coutinho Ferreira

Sendo por excelência uma Unidade Operacional, o Regimento de Comandos constituiu uma força de reserva à ordem do General Chefe do Estado-Maior do Exército.
A especialidade "959/COMANDOS" é reactivada pelo despacho nº 16/2002 de S.Exa o General Chefe do Estado-Maior do Exército, criando uma Unidade de Comandos à escala de Batalhão, 3 companhias, sediado nas instalações do Regimento de Infantaria nº. 1 na Serra da Carregueira/Sintra
Os Comandos têm por lema «AUDACES FORTUNA JUVAT» — «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES».

O dia da Unidade comemora-se a 29 de Junho e o grito dos Comandos «MAMA SUME» tem origem no grito de caça ao leão de uma tribo BANTO no sul de África e significa «Aqui estamos presentes para a caça ao leão».

  
NOTA: é provável que esta síntese contenha omissões de interesse histórico que se procurará corrigir à medida que a História dos Comandos vá sendo escrita.