Comandante das Milícias do Niassa
Moçambique 1964/1974
23
de Agosto de 1976
Morreu
há 35 anos, como sempre viveu: em combate
Francisco Daniel Roxo nasceu em
Mogadouro, Trás-os-Montes, em 1 de Fevereiro de 1933. Foi para Moçambique em
1951. Aprende a conhecer o território como ninguém, em especial o Niassa, no
norte. Foi caçador profissional até 1962. Com a guerra, irá tornar-se, a partir
de 1964, um lendário e temível comandante de um grupo de forças especiais de contra-guerrilha (30
homens da sua confiança), lutando contra a Frelimo, à margem das regras da
guerra convencional. É conhecido como o diabo branco. Pelos
seus feitos na contra-guerrilha, e embora não sendo militar, recebe das
autoridades portuguesas duas cruzes de guerra e uma
medalha de serviços distintos. Depois da independência de Moçambique, e
já com 41 anos, alista-se no exército da África do Sul. Faz parte de um grupo de
operações especiais. Notabiliza-se na Operação Savana, no sul
de Angola, na luta contra o exército angolano e os seus aliados cubanos, em
Dezembro de 1975. É o primeiro estrangeiro a receber a Cruz de
Honra da África do Sul (a mais alta das condecorações militares).
Acabaria por morrer em 23 de Agosto de 1976, numa emboscada, no sul de Angola
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